Já sabe tudo sobre a COVID-19? É importante estar informado (não em demasia claro), mas o suficiente para que possa estar atento às medidas que deve tomar e aos riscos a que tem de estar atento.
Vamos ver tudo sobre a COVID-19: como apareceu, quais os sintomas, como prevenir o contagio e outras informações importantes.
COVID-19 faz parte dos Coronavírus
O COVID-19, também conhecido por SARS-COV-2, faz parte da família dos Coronavírus.
Os coronavírus são uma família de vírus que podem causar doença, quando invadem o organismo dos humanos. A infeção causada pode ter sintomas semelhantes a uma gripe comum, mas não deve ser confundida como uma gripe.
Quando começou o COVID-19, o novo coronavírus?
O novo coronavírus, COVID-19, foi identificado a 7 de janeiro de 2020, na China, decorrente de a 31 de dezembro de 2019 a china ter reportado a OMS vários casos de doentes com pneumonia de causa desconhecida em trabalhadores e frequentadores do mercado de peixe, marisco vivos e aves na cidade de Wuhan, província de Hubei (WHO).
Pressupõe-se que os doentes tiveram contato com animais num mercado
A identificação de doentes que frequentaram o mercado de Wuhan, pressupõem que possa ter existido transmissão a partir do contacto com animais.
Contudo na atualidade, um conjunto de peritos da OMS, encontram-se na china a fazer investigações mais detalhes, sob a proveniência do vírus.
Pode clicar no link da WikiMedia para ver uma fotografia do mercado de Wuhan.
Quando foi declarada pandemia?
Após confirmação de vários casos positivos de COVID-19 em vários países do mundo, a OMS declarou pandemia a 11 de março de 2020.
Quando surgiram os primeiros casos em Portugal?
Em Portugal a 2 de março, surge a confirmação de dois novos casos, considerando que a doença foi importada.
Desde então o número de casos tem aumentado exponencialmente, tendo sido reportadas 3 vagas de infeção por covid-19 (ou seja, um grande número de infetados, internados e falecidos).
Após um 1º confinamento “agressivo”, os casos baixaram substancialmente e os portugueses puderam usfruir de um verão com poucas restrições e com poucos novos números de casos COVID-19.
Surgiu depois uma segunda vaga, combatida ao longo dos meses de Outubro, Novembro e Dezembro com confinamentos parciais.
Por fim, em finais de Dezembro / ínicio de Janeiro chegou a terceira vaga de COVID-19.
A terceira vaga do vírus COVID-19 em Portugal foi devastadora
Devido a múltiplos fatores:
- Liberdade de movimento no Natal;
- Propagação da estirpe COVID-19 britânica;
- Relaxamento das medidas, em geral, em Dezembro.
Portugal enfrentou uma terceira vaga de COVID-19 em Janeiro de 2021 extremamente contagiosa e letal, tal como afirma a RTP:
“O número de mortes diárias desde o dia 12 de janeiro superou, em média, o de países como a Espanha ou os Estados Unidos.”
Este aumento de casos, óbitos e internamentos têm sido dramático e como resposta, para controlar a situação e minimizar a perda de vidas, o governo têm aplicado regras de confinamento cada vez mais rigorosas.
Confinamentos sem fim à vista
A boa notícia é que o confinamento está a funcionar como era esperado.
O problema é que já não é o primeiro e possivelmente pode não ser o último.
E os confinamentos, têm causado vários constrangimentos na vida da população em geral. Sobretudo no que concerne ao sucessivo encerramento de instituições e estabelecimentos, pelo governo, necessários ao controlo epidemiológico da doença.
Testar, Testar, Testar
De acordo com os especialistas, a única forma de evitar confinamentos totais ou parciais são estratégias de testagem massiva.
E, como a própria Marta Temido afirmou, é cada vez mais importante a continuar a testar mais e mais, e testar não só a população de risco mas também a e de não risco (fonte: observador).
Enquanto se espera que o governo implemente mais medidas de testagem da população, saiba que a SIGMA SAÚDE é uma entidade credenciada e experiente na realização de testes rápidos COVID-19.
Veja também o artigo que já escrevemos sobre o tipo de testes COVID-19
Quais os sintomas da COVID-19 e como pode surgir?
Os principais sintomas para suspeita por infeção de covid-19, são habitualmente:
- Febre;
- Tosse;
- Falta de ar;
- Perda de cheiro;
- Paladar.
As complicações como pneumonia, surgem nas formas mais complicadas da doença, levando a uma crescente utilização das unidades de cuidados intensivos. Contudo os sintomas mais ligeiros afiguram, na maioria das infeções de covid-19, sendo que estes doentes recebem os cuidados em casa.
Veja aqui o guia atualizado de 2021 de todos os sintomas COVID-19.
O que fazer quando os sintomas surgem
Contudo sempre que uma pessoa apresente sintomas sugestivos de COVID-19, como falta de ar deverá:
- Iniciar a sua evicção social, mantendo todos os cuidados de isolamento caso viva com outros elementos em casa;
- Ligar SNS24, 808 24 24 24, antes de recorrer a serviços de saúde e referir sempre o seu histórico de contatos de risco, ou viagens recentes;
- Lavagem frequente das mãos;
- Adotar medidas de etiqueta respiratória, como tapar o nariz e a boca, quando espirar ou tossir;
- Utilizar máscara cirúrgica;
Como se faz o diagnostico para a covid-19?
O diagnostico para a covid-19 e feito com recurso a colheita de exsudado nasofaríngeo, através de uma zaragatoa, sendo realizado posteriormente um teste de PCR, num dos laboratórios convencionados pelo Serviço Nacional de Saúde.
Em alternativa, embora não seja o método de diagnostico recomendado, poderá ser utilizado um teste rápido para a covid-19, sendo apenas recomendada a utilização deste tipo de teste em caso de existência de um surto, na presença de sintomas e nos seus 5 primeiros dias de desenvolvimento de sintomas. Como já foi mencionado, A SIGMA SAUDE, tem este teste disponível sob marcação, no conforto da sua casa. Agende agora.
Período de incumbação do Vírus SARS-CoV-2
O centro de Prevenção e Controlo das Doenças, considera que o tempo de incubação do vírus pode durar entre 2 e 14 dias.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o risco de contrair COVID-19 a partir de alguém que não apresente sintomas é muito reduzido.
Assintomáticos podem ser fontes de infeção
Contudo, um doente assintomático, pode ser uma fonte de infeção não identificada devido a ausência de sintomas.
Daí a importância da testagem constante por parte da população e isolamento profilático, quando sugerido pelas autoridades de saúde (por exemplo, quando houve contactos de risco com pessoas infectadas com COVID-19)
Como prevenir os contágios?
O local mais seguro é a nossa casa.
A população deve manter-se o mais informada possível. As viagens devem ser circunscritas apenas as necessárias e a adoção de medidas gerais de confinamento, são essências para conter a propagação comunitária do vírus.
Mas é claro que nem sempre podemos ficar em casa. Há necessidade de sair para fazer compras, ir à farmácia, trabalhar, fazer desporto, entre outras coisas.
Se tivermos de sair de casa
- Podemos utilizar utilizar máscaras para nos protegermos (veja mais aqui sobre o uso da máscara);
- Devemos manter a distância social;
- Respeitar as regras em vigor (ex: estado de emergência – recolher obrigatório, proibição viagens entre concelhos, etc.);
- Sair de casa para fazer o estritamente necessário.
- Não sair se tivermos uma suspeita de sintomas COVID-19;
- Respeitar o número máximo de pessoas num espaço comercial;
- Lavar as mãos frequentemente.
Existe cura ou tratamento para a covid-19?
Quem quer saber tudo sobre a COVID-19 quer saber se existe uma cura.
Infelizmente, não.
Não existe um tratamento específico até a data.
O tratamento é sobretudo sintomático e de suporte de órgãos, de acordo com a gravidade dos casos. Ou seja, há várias combinações de medicamentos como parte do tratamento que são dadas a um paciente que está a sofrer de COVID-19 mas, esta medicação não “combate” o Vírus mas sim os sintomas do Vírus e ajuda os orgãos a funcionar.
É como tratar uma Gripe com Paracetamol, o Paracetamol não elimina a Gripe, mas ajuda a combater os sintomas, como a Febre.
Note que a terapêutica carece sempre de indicação médica, mesmo que seja um caso ligeiro, por isso, não hesite em contactar a linha de saúde24 ou um Médico que o possa acompanhar a evolução da sua situação.
Caso necessite, pode agendar uma teleconsulta (consulta online) com um médico através da SIGMA SAÚDE, em apenas três minutos.
Tratamento COVID-19 reconhecido pela OMS
Cientistas por todo o mundo estão a tentar desenvolver, a par de uma vacina, tratamentos eficazes para a COVID-19. Atualmente os tratamentos mais eficazes, de acordo com a OMS são:
- Dexatametasona (reduz o tempo de necessidade de ventilador);
- Oxigénio e sistemas avançados de respiração como ventiladores;
- Uma nota importante: Os antibióticos não são adequados para infeções virais e devem ser evitados.
As novas estirpes de covid-19
Se acha que já sabe tudo sobre a COVID-19, desengane-se, pois este Vírus não deixa de nos surpreender.
Neste momento, existem 3 novas variantes da covid-19, que preocupam as autoridades portuguesas e mundiais;
- Reino Unido;
- Africa do Sul;
- Brasileira.
O que são as estirpes COVID-19? São Perigosas?
Uma estirpe forma-se quando uma espécie sofre mutações significativas e se adaptam as novas condições ambientais, no fundo e a capacidade de adaptativa e de sobrevivência do vírus. Poderão ser esperadas novas variantes do virus COVID-19 dado que os vírus estão em constantes mutações.
Quais as principais diferentes entre as novas estirpes SARS-CoV-2
A principal diferente reside na sua capacidade de causar infeção, uma vez que os indivíduos infetados com as mesmas, apresentam uma carga viral superior.
Variante COVID-19 do Reino Unido
Transmite-se mais facilmente (cerca de 70% vezes mais).
Foi identificada em Portugal em setembro de 2020, sendo responsável pela maioria das novas infeções em Lisboa e Vale do Tejo.
Os grupos populacionais mais afetados são os mais jovens entre os 10-19 anos.
Variante Sul Africana
Foi detectada pela primeira vez em outubro de 2020 e apresenta algumas mutações iguais a da variante inglesa, afetando o grupo populacional dos mais jovens, sem comorbilidades e causando habitualmente doença grave.
Variante Brasileira
Foi detectada pela primeira vez em dezembro de 2020, Não existe confirmação que tenha chegado a Portugal, mas existe uma forte possibilidade. Apresenta duas mutações que a tornam mais perigosa que as anteriores. A primeira que a torna mais transmissível e outra que permite uma reinfeção, uma vez que a defende dos anticorpos que possamos já ter.
Ok, vamos agora falar de “boas notícias”, as vacinas COVID-19.
O desenvolvimento das vacinas para a COVID-19
Importa salientar que todas as vacinas são seguras e não causam doença por covid-19.
Em Portugal, foram adquiridas cerca de 22 milhões de doses, no âmbito do acordo de compra conjunta da união europeia, com seis empresas:
- AstraZeneca
- BioNTech/Pfizer
- Moderna
- Curevac
- Janssen
- Sanofi/GSK.
É recomendada que toda a população faça a toma da vacina contra a covid-19, embora a mesma não seja obrigatória, mas sim fortemente recomendada.
E se já tiver tido COVID-19, devo fazer vacina na mesma?
Este é um mecanismo de controlo da pandemia. É recomendado que mesmo as pessoas que tenham tido covid-19, sejam vacinadas, embora não sejam priorizadas no plano devido a limitação de quantidades existentes no momento.
Sintomas após toma da vacina covid-19
Após a toma da vacina contra a covid-19, poderão surgir alguns sintomas, típicos dos restantes processos vacinais, como:
- Dor no local de injeção;
- Fadiga
- Dor de cabeça;
- Dor muscular;
- Calafrios;
- Dores articulares;
- Febre;
Outros sintomas como rubor no local da injeção e náuseas são menos frequentes. Temperaturas altas (febre) são raros e podem indicar que tem covid-19 ou outra infeção. Os sintomas provocados pela vacinação duram, normalmente, menos de 1 semana.
Caso os sintomas persistam deve contactar o SNS24, o seu médico assistente ou poderá realizar uma teleconsulta de esclarecimento de sintomas, com um médico de clínica geral da SIGMA SAUDE.
Fases da vacinação em Portugal
Para Portugal, foram definidas 3 fases no processo de vacinação de acordo com a disponibilização de vacinas do mercado, sendo que o mesmo poderá sofrer alterações de acordo com a evolução do mercado.
Fase I da vacinação em Portugal
A partir de Dezembro de 2020
- Destinada a profissionais de saúde, forças armadas, forças de segurança, profissionais e residentes de Estruturas Residenciais para pessoas Idosas;
A partir de Fevereiro de 2021:
- Pessoas com idade acima dos 50 anos e com uma das seguintes patologias: Insuficiência cardiaca; Insuficiência Renal e Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica;
Fase II da vacinação COVID-19
- A partir de Abril de 2021
- Pessoas com idade superior a 65 anos;
- Pessoas entre os 50 e os 64 anos e com uma das seguintes patologias associadas: diabetes, neoplasia maligna ativa, doença renal crónica, insuficiência hepática, hipertensão arterial, obesidade.
Fase III da vacinação COVID-19
Data a determinar, que incluirá a restante população.
O combate à COVID-19 é uma luta diária
A Covid-19 é uma doença nova. Diariamente surgem estudos e novas publicações que vêm reforçar teorias já existentes e corrigir novas metodologias de abordagem aos novos casos e as novas variantes. Mas o sucesso do combate a esta pandemia depende de cada um de nós e de nos todos globalmente.
Os princípios continuam a ser transversais:
- Confinar o máximo possível e em caso de necessidades de deslocações ao exterior usar máscara;
- Lavar as mãos frequentemente, usar a etiqueta respiratória e evitar tocar nos olhos e na cara;
- Manter o distanciamento social e o teletrabalho sempre que possível;