Pneumonia

Pneumonia – Conheça todos os sintomas, tratamento e como prevenir.

A pneumonia é uma das principais causas de mortalidade nas crianças em todo o mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde, estima-se que por ano morram cerca de 1.2 milhões de crianças com menos de cinco anos. Em Portugal, surgem 150.000 novos casos de pneumonia todos os anos, que afeta sobretudo idosos e doentes crónicos. Neste artigo pretendemos aprofundar esta temática, como reconhecer os sintomas de uma Pneumonia e mecanismos de prevenção.

Pneumonia – O que é?

A Pneumonia, consiste na inflamação do parênquima pulmonar, que é a área onde se dão as trocas gasosas, necessárias a vida e a respiração. O que acontece quando uma pessoa é portadora de pneumonia é que esse espaço fica com líquido, resultado da inflamação dos tecidos, tornando as trocas gasosas menos eficazes, diminuindo a capacidade elástica do pulmão e provocando maior dificuldade respiratória. A doença pode ser contraída no dia a dia, mas numa grande parte dos casos a transmissão ocorre em ambiente hospitalar. 

Quais são os grupos de risco?

    • Idosos, pessoas com mais de 65 anos;
    • Crianças, geralmente com idades inferiores aos 12 anos;
    • Doentes crónicos: Diabetes, Oncologia, DPOC, doença cardiovascular, renal ou hepática
  • Dependências: fumadores, álcool e drogas
  • Internamentos: pessoas residentes em estruturas residências para pessoas idosas e equiparados ou doentes com múltiplos internamentos prévios. 

Quais são os sintomas de Pneumonia?

Os sintomas de pneumonia são comuns à de outras doenças respiratórias. O seu aparecimento geralmente é rápido. No caso da população mais idosa é frequente, a pneumonia se apresentar sem sintomas específicos e sem febre, sendo a vigilância neste grupo etário, um aspeto primordial. No caso dos idosos a confusão súbita pode ser o único sinal da doença. Desta forma destacamos alguns dos sintomas mais comuns: 

  • Tosse seca ou com expetoração;
  • Temperatura (por vezes elevada);
  • Dificuldade em respirar eficazmente;
  • Dor no peito ou nas costas;
  • Dor de cabeça;
  • Calafrios;
  • Náuseas, vómitos ou diarreia;
  • Dor nos ossos e articulações
  • Diarreia 

Quais são as complicações mais comuns?

O tratamento, a recuperação bem como as complicações associadas a um quadro de pneumonia dependem da saúde geral do individuo, bem como com a sua idade. Pessoas mais velhas geralmente, apresentam-se mais debilitadas e com outras doenças associadas, aumentando assim o risco de complicações. 

Assim para simplificar o entendimento sobre a gravidade das possíveis complicações geradas por uma pneumonia, destacamos:

  • Bacteremia: Invasão pelas bactérias que causam a pneumonia, através da corrente sanguínea de outros órgãos. Que pode evoluir para uma situação de sépsis. Esta condição leve geralmente a uma diminuição da tensão arterial.
  • Derrame pleural: Existência de líquido ou pus na cavidade pleural, resultante da Pneumonia. Esta condição pode tornar-se crónica após o tratamento da pneumonia.
  • Abcesso Pulmonar: Formação de um nodulo dentro do pulmão, que surge quando uma pequena área do pulmão morre e se dá uma acumulação de pus no local;
  • Insuficiência Respiratória: normalmente associada a pneumonias, com grande extensão onde a “contração” do pulmão se encontra comprometida. Na maioria dos casos pode ser necessário evoluir para a ventilação mecânica.

Como se faz o diagnostico de Pneumonia?

A Pneumonia é uma condição médica que necessita de tratamento imediato. Quando os sintomas surgem em meio comunitário deve marcar uma consulta com o seu médico assistente. Poderá fazê-lo com a Sigma Saúde®. Se apresenta compromisso respiratório deve deslocar-se a um serviço de atendimento permanente. Na sua grande maioria as Pneumonias, podem ser tratadas em ambiente de ambulatório (casa), sem necessidade de internamente hospitalar. Contudo caso existam doenças associadas ou se nas primeiras 72horas de tratamento iniciado, não existir uma evolução favorável, pode ser necessário um internamento. 

Portanto o reconhecimento de sintomas e a procura de ajuda médica, são os elementos essências para que o tratamento e a recuperação sejam os mais precoces possíveis.

Como se faz o tratamento de uma Pneumonia?

O tratamento instituído depende sempre de uma avaliação médica e do quadro clínico subjacente á pessoa infetada. Na sua grande maioria as pneumonias são de origem bacteriana, por isso o seu tratamento base tem o uso de antibióticos. Após o início do tratamento deve ser feita uma reavaliação passado 72horas, onde se espera uma evolução favorável do quadro de sintomas. Caso o mesmo não se verifique deve ser consultado o médico. Se no decurso do tratamento existir complicações, nomeadamente da parte respiratória deve ser avaliado o mais precocemente possível num serviço de atendimento permanente. 

Quanto mais rápido iniciar o tratamento, mais rápido será o resultado. Alertamos que se caso se sinta melhor a meio do tratamento deve cumprir o número de dias estipulados pelo médico, de tratamento e não parar antes. Deste modo evita recidivas da pneumonia ou aumento da resistência aos antibióticos. 

Melhor forma para prevenir uma Pneumonia?

  • Vacinação dos grupos de risco: Vacinação contra a gripe sazonal é a melhor forma de prevenir uma pneumonia, uma vez que uma gripe pode levar rapidamente ao desenvolvimento de uma pneumonia. 
  • Comportamento Social: As adoções de medidas em ambiente social, sobretudo em alturas de maior incidência da atividade gripal, ajudam a prevenir, nomeadamente:
    • Evitar locais/ambientes saturados de pessoas;
    • Caso se encontra com pessoas que apresentam sintomas respiratórios, deve manter o distanciamento social. 
    • Lavagem e desinfeção das mãos, sobretudo antes do contacto, com a boca e o nariz.
  • Adoção de estilos de vida mais saudáveis: Estilos de vida saudáveis ajudam a reforçar o sistema imunitário, prevenindo de infeções, dos quais:
    • Caso fume, deixar de fumar. O cigarro caso lesões nos pulmões irreversíveis;
    • Diminuir o consumo de álcool e aumentar o consumo de água ou bebidas quentes (infusões);
    • Adotar uma alimentação equilibrada;
    • Praticar atividade física regular, cerca de 30 minutos diários;
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