COVID-19: Posso estar novamente infetado

Posso estar novamente infetado, com COVID-19?

Neste artigo iremos falar sobre a reinfeção ao SARS-COV2, por pessoas que já tiveram a doença. Abordaremos a temática das pessoas infetadas, mesmo vacinadas contra a COVID-19 e os principais motivos para sua a reinfeção.

Sintomas Covid-19

A resposta a questão acima é sim. Uma vez infetado com o vírus SARS-COV-2, apresenta alguma imunidade (natural), mas não está 100% protegido, podendo apresentar uma reinfeção para a COVID-19. Esta reinfeção surge, quando alguém que teve infetado e após recuperado da doença, volta novamente a estar infetado. Embora uma pessoa quando infetada adquire alguma proteção contra uma nova infeção, é possível ter COVID-19 novamente. Dai é recomendado que sempre que existam sugestivos sintomas, sejam realizados testes diagnósticos de doença sejam eles: teste PCR COVID-19 ou teste rápido COVID-19.

 

O que sabemos sobre a imunidade contra a COVID-19?

A melhor estratégia para desenvolver imunidade é a vacinação. Ter imunidade significa que o nosso corpo, o nosso sistema imunitário, tem capacidade de reconhecer o vírus SARS-COV2 e combatê-lo. No entanto ainda não se sabe qual o nível de imunidade que adquirimos, com as vacinas e quanto tempo esta dura. A maior parte das pessoas que teve COVID, tem anticorpos contra o vírus, mas ainda não existem evidências que os anticorpos produzidos, nos protejam de novas infeções, caso sejamos expostos ao vírus novamente.

 

Porque podemos ser novamente reinfectados com COVID-19?

Não existe um motivo único para o surgimento desta reinfeção, são vários, mas sobretudo ligados a importância da adoção de medidas sanitárias das quais:

  • A duração da Pandemia COVID-19: a duração extensa, deste fenómeno, permite que pessoas, que estiveram infetadas, á muito tempo, e no qual a sua imunidade adquirida, decai ao longo dos meses. Este fenómeno leva também a uma diminuição da eficácia, da imunidade, conferida pela vacinação;
  • Diminuição das medidas de proteção sanitárias: relacionadas com o processo de desconfinamento.
  • Aparecimento de novas variantes, nomeadamente mais contagiosas, nos quais as vacinas não são tão eficazes.

 

As pessoas imunodeprimidas, podem ser reinfectadas com COVID-19?

As pessoas, com problemas a nível do sistema imunitário, têm maior risco de reinfeção, quando comparadas com a população geral, pois apresentam uma resposta menor (por parte do sistema imunitário), mesmo com a vacina. A DGS, Direção Geral da Saúde, recomenda a dose de reforço da vacina, a partir dos 16 anos de idade (inclusive), que sofram de alguma condição de imunossupressão.

Contudo e embora a DGS, Direção Geral da Saúde, recomende a vacinação para toda a população, independente do seu status de saúde, recomenda também que caso tenha alguma doença crónica diagnosticada, que se aconselhe com o seu médico assistente, sobre a vacinação. No entanto, mesmo estando imunodeprimida o diagnostico é essencial sempre que existam sugestivos sintomas, sejam realizados testes diagnósticos de doença sejam eles: teste PCR COVID-19 ou teste rápido COVID-19. Esta situação permite um melhor acompanhamento e aferição sobre a evolução do seu estado de saúde.

Grupos de Risco Covid-19

 

Estou vacinado, posso ter COVID-19 outra vez?

Sim podemos estar novamente infetados, mesmo estando vacinados e transmitir o vírus a outras pessoas. Contudo o risco de ser reinfectado pode ser maior para pessoas, não vacinadas. Dai é recomendado que sempre que existam sugestivos sintomas, sejam realizados testes diagnósticos de doença sejam eles: teste PCR COVID-19 ou teste rápido COVID-19.


As novas variantes, do SARS-COV2 ameaçam a nossa imunidade?

De uma forma geral os vírus, estão em constantes mutações, não sendo o vírus SARS-COV-2 diferente. Esta situação leva ao surgimento de novas estripes do vírus, que poderão ser mais agressivas (sintomas) ou mais transmissíveis. A variante Ómicron é duas vezes mais contagiosa que as anteriores, incluindo a variante delta e também associada, a uma maior probabilidade de reinfeção. Contudo e apesar de, serem descobertas novas variante, com alguma regularidade, aparentemente este vírus não sofre tantas mutações como o vírus da gripe. Independente da variante em circulação até ao momento, o teste diagnostico referencial para esta doença é o teste PCR COVID-19 ou teste rápido COVID-19, que deverá ser realizado num laboratório ou clínica autorizada, pela Entidade Reguladora da Saúde.

 

Clicar na imagem para aceder a agenda de marcações de testes COVID-19


As vacinas contra a COVID-19, são importantes?

As vacinas e as respetivas doses de reforço, são muito importantes, para o fortalecimento do nosso sistema imunitário e consequente capacidade de resposta por parte do nosso organismo, quando invadido pelo vírus do SARS-COV2. Esta resposta, permite com que a doença e os sintomas, não atinjam o nosso organismo de uma forma tão agressiva. Importa não esquecer que a resposta imunitária desencadeada pela vacinação, está também dependente das doenças crónicas que cada pessoa apresenta, podendo por vezes esta resposta ser diminuída.

A vacina contra a COVID-19, apresenta um papel crucial sobretudo na proteção contra a doença grave. Mesmo vacinados é recomendada a população geral, a realização de testes de despiste de infeção, sejam testes PCR COVID-19 ou Teste rápidos COVID-19, na presença de sintomas sugestivos de infeção por SARS-COV2.

Esperamos que com este artigo esteja mais esclarecido em relação a probabilidade de ser novamente reinfectado com o SARS-COV2 e caso isso aconteça as medidas preventivas que deve adotar.

 

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